Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre.
Paulo Freire
Os educadores tenta encontrar a resposta para mais uma simples pergunta: qual é a melhor forma de se fornecer um feedback? Podemos responder de forma subjetiva e direta: depende do objetivo que o educador deseja que o aluno alcance.
Muitas teorias já foram elaboradas, mas, na verdade, o feedback perfeito depende de muitas variáveis, tendo como a principal delas o alinhamento de expectativas entre o aluno e seu professor.
Todos nós fomos alunos um dia. E, em algum ponto de seu caminho com os estudos, alunos podem se questionar: porque recebi feedback tão negativo?
Ou: o que esperam de mim? Independente de qualquer teoria, a resposta é apenas uma: a falta de um esclarecimento destas expectativas, podendo gerar um desvio do aluno dos objetivos daquele aprendizado. Seria como se professor e aluno falassem idiomas diferentes, levando o aluno à interpretação daquilo que ele acha que o professor quis dizer
Pode-se concluir que a interação multifacetada entre parceiros de aprendizagem, conteúdo, funcionalidades do curso, mídias, tutores, mentores etc. têm apenas a contribuir para a construção de ambientes de aprendizagem ricos e eficientes. Não podemos ou devemos abrir mão de nenhum elemento desses em educação à distância. Devemos investir, portanto, na criação de novas estratégias e no desenvolvimento de tecnologias que as suportem.
Nossos desafios estão no sentido de ampliar a presença de feedback formativo nos programas à distância, assim como na contextualização e personalização do mesmo.